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Enxaqueca: Não aguento mais essa dor de cabeça!



Olá divas!

Tudo bem com vocês?

Espero que sim!

Hoje vim falar de um assunto muito comum várias mulheres: a enxaqueca.

Infelizmente eu também sou uma das que sofro desde mal, e quando tenho crises passo mal e choro muito! A enxaqueca é uma dor insuportável e que nos faz perder a atenção e nos deixar com muito mal humor.

Claro né, quem vai ficar feliz sentindo uma dor terrível como esta né??

Por causa do meu problema e por saber que é algo que atinge muitas mulheres por aí, resolvi falar um pouco sobre o assunto, suas possíveis causas, sintomas, tratamento e dicas de como evitar essas dores horríveis.

Então Vamos lá!!!

O que é Enxaqueca?

A enxaqueca é um dos tipos de cefaleia (dor de cabeça). Se caracteriza por uma dor pulsátil em um dos lados da cabeça (às vezes dos dois), geralmente acompanhada de náusea e vômito. A duração da crise varia de 4 a 72 horas, podendo ser mais curta em crianças.

Segundo o Ministério da Saúde, de 5 a 25% das mulheres e 2 a 10% dos homens tem enxaqueca. A enxaqueca é predominante em pessoas com idades entre 25 e 45 anos, sendo que após os 50 anos essa porcentagem tende a diminuir, principalmente em mulheres.

A doença ocorre em 3 a 10% das crianças, afetando igualmente ambos os gêneros antes da puberdade, mas com predomínio no sexo feminino após essa fase. A enxaqueca crônica se caracteriza por cefaleia em 15 ou mais dias do mês, sendo oito dias com crises típicas de enxaqueca, por mais de três meses, na ausência de abuso de medicamentos.

Causas

As causas exatas da enxaqueca são desconhecidas, embora se saiba que elas estão relacionadas com alterações do cérebro e possuem influência genética. A enxaqueca começa quando as células nervosas, já em estado de hiperexcitabilidade, reagem a algum gatilho frequentemente externo, enviando impulsos para os vasos sanguíneos, causando sua constrição ( relacionado a aura) seguida de uma dilatação (expansão) e a libertação de prostaglandinas, serotonina e outras substâncias inflamatórias que causam a dor.

O padrão de crise é sempre o mesmo para cada indivíduo, variando apenas em intensidade. O espaçamento entre crises é variável. Sabe-se também que o gatilho para as crises em enxaqueca variam de indivíduo para indivíduo, sendo que em alguns a pessoa pode não apresentar nenhum gatilho específico. Os gatilhos de enxaqueca mais comuns são:

  • Estresse

  • Jejum prolongado

  • Dormir mais ou menos do que o de costume

  • Mudanças bruscas de temperatura e umidade

  • Perfumes e outros odores muito fortes

  • Esforço físico

  • Luzes e sons intensos

  • Abuso de medicamentos, incluindo analgésicos

  • Fatores hormonais: é comum mulheres portadoras de enxaqueca apresentarem dor nas fases pré, durante ou após a menstruação. Esse tipo de migrânea é chamado de enxaqueca menstrual. Esse tipo de enxaqueca tende a melhorar espontaneamente na menopausa. Muitas mulheres têm as crises pioradas, ou ate melhoradas, a partir do momento que iniciam o uso de anticoncepcionais orais

  • Alimentos e bebidas: queijos amarelos envelhecidos, frutas cítricas (principalmente laranja, limão, abacaxi e pêssego), carnes processadas, frituras e gorduras em excesso, chocolates, café, chá e refrigerantes à base de cola, aspartame (adoçante artificial), glutamato monossódico (tipo de sal usado como intensificador de sabor, principalmente em comida chinesa), excesso de álcool.

Sintomas de Enxaqueca

Entre os sintomas de enxaqueca estão:

  • Crise de cefaleia durando de quatro a 72 horas, unilateral e pulsátil

  • Náusea

  • Vômitos

  • Bocejos

  • Irritabilidade

  • Sensibilidade à luz

  • Sensibilidade ao som

  • Sensibilidade ao movimento do corpo ou do ambiente.

  • Tontura

  • Fadiga

  • Mudanças de apetite

  • Problemas de concentração, dificuldade para encontrar as palavras

Tratamento de Enxaqueca

Antes de iniciar o tratamento para enxaqueca, é necessário saber se o diagnóstico está correto e qual o fator desencadeante dela. No geral, o melhor é evitar esses desencadeantes e tomar o medicamento indicado pelo médico quando uma crise aparecer. Os medicamentos para prevenção da enxaqueca incluem neuromoduladores, betabloqueadores, antidepressivos, antivertiginosos. A indicação, no entanto, dependerá de cada caso.

Convivendo com a Enxaqueca

Durante uma crise de enxaqueca, siga essas recomendações:

  • Tome o medicamento: pessoas que tem enxaqueca frequente devem sempre andar com seus medicamentos. Isso porque algum tempo após a dor de cabeça se iniciar, ocorre um processo de sensibilização central, que mantém a dor e a torna mais rebelde aos analgésicos

  • Entenda o que alivia a sua dor: como os desencadeantes da enxaqueca são diferentes para cada um, a forma de aliviar essa dor também varia. Alguns dos tratamentos não medicamentosos mais comuns incluem compressas quentes ou frias, massagens, terapia de biofeedback, homeopatia e acupuntura.

  • Trate os sintomas separadamente: como o analgésico trata apenas a dor da enxaqueca, os outros sintomas devem ser tratados de forma tópica. Esse cuidado é redobrado com aqueles que sofrem com vômitos, pois ele pode golfar os analgésicos, precisando ir ao pronto socorro para receber drogas injetáveis.

  • Descanse em um local escuro e silencioso: durante uma crise de enxaqueca, o paciente não suporta ambientes barulhentos e com muita luz. Por isso, o ideal é se sentar o deitar - o que for mais confortável - em um local com pouca luz e sem barulhos, evitando ao máximo atividades que o tirem do repouso.

5 DICA PARA EVITAR A ENXAQUECA

1. Não fique em jejum

Permanecer muito tempo sem comer é um grande erro para quem sofre com a enxaqueca.

É importante estabelecer uma rotina alimentar de três em três horas e sempre carregar frutas ou lanchinhos na mochila. Além disso, as enxaquecosas devem consumir bastante água ao longo do dia.

2. Não exagere nos medicamentos

Basta só uma dorzinha de cabeça aparecer que as pessoas correm para tomar um analgésico, certo? Ao tomar remédios em diversos dias da semana, eles perdem efeito. Aliás, o abuso chega a cronificar a dor — além de trazer diversos prejuízos à saúde.

O uso das medicações deve sempre ser conversado com um neurologista especialista no tratamento de dores de cabeça. Até porque as opções não se resumem a analgésicos tradicionais — tampouco a comprimidos.

3. Faça exercício

Não é que durante as crises você deve sair correndo (nesse caso, o recomendado é ficar mais quietinho mesmo). Mas uma série de trabalhos mostra que a prática regular de atividade física diminui consideravelmente o número de episódios dolorosos. As modalidades mais recomendadas são aquelas que não exigem tanto esforço do corpo — o exagero pode desencadear a enxaqueca. Opte por caminhadas, aulas de dança, natação, alongamento, pilates… Antes disso, faça apenas uma avaliação médica.

4) Controle o estresse e as emoções

Estresse, ansiedade, irritabilidade, preocupação excessiva, medo e solidão servem de gatilho para as crises de cefaleia. Através de exercícios de respiração, relaxamento e meditação, é possível ganhar controle sobre esses sentimentos. Buscar ajuda psicológica para entender melhor seus sentimentos e emoções também é uma boa opção.

5) Durma bem

Dormir pouco ou muito vai repercutir negativamente no cérebro. É importante priorizar o sono e estabelecer uma rotina que o valorize — a maioria das pessoas precisa relaxar profundamente de seis a oito horas por dia. Para alguns enxaquecosos, uma noite maldormida já é o suficiente para disparar uma crise.

Por ser um problema que atinge uma grande parte da população em todo mundo, A cefaleia tem um dia especifico para ser debatida e combatida. Conhecida com o Dia Mundia de Combate à Cefaleia, celebrada no dia 19 de maio. (Essa nem eu sabia!)

Espero que tenha gostado e aprendido mais sobre o assunto.

Um grande abraços a todxs e até a próxima publicação.

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